melancolia

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Laura Tedeschi

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

sobre o doutorado sandwich

 Bem então vou voltar a falar dele.

 No meu caso tudo tem uma pitada de emoção. Isso se deve ao fato de atualmente eu estar a 4.000km do local do meu doutorado. Então eu recebi o comunicado que minha bolsa foi concedida e que os documentos estavam sendo encaminhados via correio para a pró-reitoria do meu doutorado. Esse problema já foi resolvido: liguei pro pessoal da pró-reitoria expliquei minha situação, que eu estou aqui fazendo minha pesquisa e preciso dessa carta para várias coisas e mais urgentemente para dar entrada no visto. A senhora lá foi super bacana e me mandou.

 Daí eu já dei um jeito de ligar pro meu trabalho pra eles autorizarem minha saída... isso é um capítulo a parte. As coisas estão bem adiantadas por lá, mas estou très desolé avec personnes lá bá. Eu fiquei muito chateada com o atendimento lá no meu trabalho, isso depois de 2 anos fora. Mas eu queria tanto não ligar, afinal meu problema tá resolvido, mas eu fico tão encanada que nem durmo por causa do tratamento que recebi.... mas não vim aqui pra falar disso... alors

 O problema mor atual: Antes a Capes comprava as passagens e ela comprava necessariamente de onde é o doutorado para onde vc vai fazer o estágio doutoral. Mas agora a capes dá a grana pra gente comprar a passagem.... assim eu pensei tudo bem posso sair de onde estou agora. Mééé (mais, mas) os documentos que recebi do aceite em vários locais deixava bem claro que o valor concedido para compra de passagens é para o trecho local doutorado/local do estágio e vice-versa... eu fiquei muito encucada e escrevi para o meu técnico (eles depois do aceite colocam uma pessoa para estar em contato contigo). E o cara foi pontual na minha dúvida: Com relação a passagem a CAPES especifica que a passagem deve ser do local do doutorado... essa coisa toda aí. Aí eu fiquei doida: imagina eu sair de Recife e ir pra Porto Alegre só pra pegar um voo pra França...
  Grana zero, cansaço mil... eu fiquei tensa (mas o problema com meu trabalho me tira mais o sono que problemas operacionais como esse- vou precisar de terapia pois sou muito impaciente com algumas atitudes).

Bem, mas como sou brasileira e não desisto nunca fucei tudo que é lugar e achei no manual do bolsista um contato lá com a capes. Então escrevi pra pessoa lá explicando minha situação que minha pesquisa é aqui, que eu queria orientação e solicitar de alguma forma ordinária ou extraordinária que eu saia de Recife. Agora no fim da tarde recebo um email dizendo que uma única forma é formalizar minha situação anexando uma carta do meu orientador que deixa claro a minha pesquisa de campo. Eu não sei se fiquei feliz ou desesperada porque meu orientador entrou de férias hoje...

E minha relação não é muito próxima com ele. Tipo meu orientador de mestrado e um de iniciação científica eu tinha os telefones da casa deles, raramente liguei, apesar de me deixarem muito a vontade pra isso. Hoje contacto meu orientador de mestrado honrosamente como amiga e colega de trabalho... bem.... mas meu orientador de doutorado quando fui pedir o endereço dele pra preencher uma papelada da candidatura do sandwich ele insistiu em dar o endereço institucional, mas nos termos tinha algo como habito no endereço tal... aí ele titubeou mas deu... PUTZ eu fiquei pensando será que ele acha que vou lá sequestrá-lo. Poxa vida né, sou doutoranda... ai, ma o cara é meio diferente de mim mesmo. Eu não gosto de intimidade com aluno nem com professor não, nem orientando e nem quero isso com orientador, acho que a proximadade acontece por questões de afinidade, tempo,... não de trabalho junto, mas peraí né, não poder dar nem o endereço eu já acho demais.

Pois é então diante disso tudo, não sei que destino terei, talvez tenha que cruzar o Brasil pra depois atravessar o Atlantico....

 Mas pelo menos agora tem uma luz no fim do túnel, esperar pra ver se meu orientador vai ver o email.

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