Pois é estou aqui, foi uma aventura pra chegar!! Gente a br SP 171 é muito ruim a última parte não é asfaltada e foi uma aventura, uma neblina, escurecendo e sem nenhuma sinalização na hora mais crítica, nunca foi tão emocionante e olha que a gente já se meteu em cada uma... detalhe de uno com toda a nossa mudança... de POA à Hellcife!!!!!!!!!!!
Estamos exaustos mas absortos com a beleza desse lugar.
Amanhã vamos curtir um pouco, depois conto...
Alguém sabe me dizer se Parati ou Paraty, e porquê?? As placas e demais informativos alternam entre i e y!!
Este blog nasceu da necessidade de falar do que penso (super clichê). Sou uma eterna estudante, mas não quero falar sobre papo cabeça, nem referenciar autores, só quero tagarelar despropositadamente.
melancolia
sábado, 11 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Minha última semana no RS
Bem não poderia deixar de celebrar minha última semana aqui.
Tá eu não gostei, mas foi muito bom. Tá eu sofri, mas eu cresci. Tá eu tenho sérias restrições, mas eu aprendi. Tá eu odiei, mas eu gostei de muita gente aqui.
Como já morei um muitos lugares do Brasil eu achei que estaria mais preparada para as diferenças, mas esse tipo de (in)diferença, de julgamento... me surpreenderam por demás.
Nada é em vão. Tá, eu passei em 3 doutorados, dois dos quais com nota 5 na capes e escolhi aqui, com nota 4. Muita gente me perguntou, porque aqui? Eu me embananava pra responder, é como se eu não tivesse escolhido conscientemente, o mundo me trouxe pra cá pra eu sofrer e aprender, pra eu ver que não é o lugar que faz a competência que tudo depende de mim. E antes que algum gaucho tente explicar todo esse meu desoncorto não se deve ao clima frio, nem a exigência do doutorado, adorei o frio e acho o doutorado aquém do que esperava.
Eu sofri pelo essencial, e o essencial é invisível aos olhos!
Mas eu sou intensa e eu sei que preciso de terapia depois de tudo que passei aqui. Estou muito irritadiça hoje, não por querer, mas tenho certo preconceito com os gauchos, eu sofri tanto que a priori eu tenho certo receio. Afinal as pessoas sempre me julgaram, me trataram como alienígena, me explicaram coisas óbvias como se eu tivesse vindo de saturno... quisera eu vir dos anéis de saturno... seria mais compreensível ser tratada como uma etêzinha...
Mais voilá... a ideia do post é listar coisas boas:
- Chimarrão, hummm eu gosto no friozinho então, de manhã...
- Eu adoro a forma como as pessoas aqui usam o espaço público, especialmente as praças e parques. Todo mundo curte, um espaço democrático e divertido. O mate também tem uma função social importante que me encanta.
- Eu viajei muiitttooo por aqui. Conheço bastante o estado (Bento, Gramado, Riveira, Santa Maria, várias cidades da Quarta Colônia, as Missões e as cidades do entorno, Camabará do Sul - a que mais amo, Torres, Rio Grande, Pelotas, Ametista do Sul, Chuí, São Sebastião do Caí... e algumas outras), Argentina, Uruguai e o Paraguai tbm passei por aíísss. Como o doutorado não me apeteceu, avancei no turismo.
- Eu fiz poucas, mas boas amizades
- Eu perdi um pouco da minha ingenuidade
- Eu estou avançando pra ser doutora...rsrsrs
- Eu tenho grandes chances de ir pra França, tudo bem que em Pernamuco tbm tinha, mas vou dar essa canja pra ver se aumento a lista,
- Eu adoro o queijo colônial, especialmente o duplex do mercado público
É isso, nada é em vão.
"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
Amyr Klink
Tá eu não gostei, mas foi muito bom. Tá eu sofri, mas eu cresci. Tá eu tenho sérias restrições, mas eu aprendi. Tá eu odiei, mas eu gostei de muita gente aqui.
Como já morei um muitos lugares do Brasil eu achei que estaria mais preparada para as diferenças, mas esse tipo de (in)diferença, de julgamento... me surpreenderam por demás.
Nada é em vão. Tá, eu passei em 3 doutorados, dois dos quais com nota 5 na capes e escolhi aqui, com nota 4. Muita gente me perguntou, porque aqui? Eu me embananava pra responder, é como se eu não tivesse escolhido conscientemente, o mundo me trouxe pra cá pra eu sofrer e aprender, pra eu ver que não é o lugar que faz a competência que tudo depende de mim. E antes que algum gaucho tente explicar todo esse meu desoncorto não se deve ao clima frio, nem a exigência do doutorado, adorei o frio e acho o doutorado aquém do que esperava.
Eu sofri pelo essencial, e o essencial é invisível aos olhos!
Mas eu sou intensa e eu sei que preciso de terapia depois de tudo que passei aqui. Estou muito irritadiça hoje, não por querer, mas tenho certo preconceito com os gauchos, eu sofri tanto que a priori eu tenho certo receio. Afinal as pessoas sempre me julgaram, me trataram como alienígena, me explicaram coisas óbvias como se eu tivesse vindo de saturno... quisera eu vir dos anéis de saturno... seria mais compreensível ser tratada como uma etêzinha...
Mais voilá... a ideia do post é listar coisas boas:
- Chimarrão, hummm eu gosto no friozinho então, de manhã...
- Eu adoro a forma como as pessoas aqui usam o espaço público, especialmente as praças e parques. Todo mundo curte, um espaço democrático e divertido. O mate também tem uma função social importante que me encanta.
- Eu viajei muiitttooo por aqui. Conheço bastante o estado (Bento, Gramado, Riveira, Santa Maria, várias cidades da Quarta Colônia, as Missões e as cidades do entorno, Camabará do Sul - a que mais amo, Torres, Rio Grande, Pelotas, Ametista do Sul, Chuí, São Sebastião do Caí... e algumas outras), Argentina, Uruguai e o Paraguai tbm passei por aíísss. Como o doutorado não me apeteceu, avancei no turismo.
- Eu fiz poucas, mas boas amizades
- Eu perdi um pouco da minha ingenuidade
- Eu estou avançando pra ser doutora...rsrsrs
- Eu tenho grandes chances de ir pra França, tudo bem que em Pernamuco tbm tinha, mas vou dar essa canja pra ver se aumento a lista,
- Eu adoro o queijo colônial, especialmente o duplex do mercado público
É isso, nada é em vão.
"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
Amyr Klink
Dicas para a prova de proficiência da Aliança Francesa
Bem, antes de fazer a prova de proficiência em francês na aliança eu procurei alguma coisa na net e não achei muito, assim vou dar minha impressão da mesma pra tentar colaborar com os que ainda vão fazer. Antes de qualquer coisa sugiro dar uma olhada em provas anteriores pra saber o nível e o estilo da prova.
Meu nível de francês é baixo, eu acabo de concluir o básico da aliança, mas estudava concomitantemente em outra escola, no último mês fiz umas aulas particulares e há uns 3 anos eu tinha estudado um pouco de francês (apesar de achar que esse estudo anterior não ajudou pelo tempo parada) e eu fiz 80% da prova. Até o pessoal da aliança ficou impressionado com minha nota, afinal eu ainda estou num nível muito aquém do sugerido.
Quando fui fazer a prova achei que não passaria porque tinha um monte de patricinha poliglota (ou troglodita) bem metidinhas dizendo que estavam fazendo pela 3ª, 4ª vez e não tinham passado, que eram fluentes em alemão, inglês, estavam no fim do intermediário... e eu pensando putz, fudeu!!! Eu não sei nem português direito, fora que não saber inglês mexe muito com minha auto-estima, então fiquei bem quietinha. Até tentei fazer uma piada pra relaxar, mas ninguém riu, então eu vi que era um peixe fora d'água!!! Eu acho que é aquele velho esquema aqui do sul, o povo acha que pra ser bom nas coisas tem que ser sério, tem que ser concentrado... eu acho que pra viver a gente tem que tentar ser feliz!!
Mas voltando a prova, vou dar minhas impressões e sugestões:
Achei a prova bem difícil. O que me ajudou muito foi ouvir a RFI (http://www.rfi.fr/) mesmo sem prestar a atenção eu fico ouvindo e fazendo outras coisas no computador, de vez em quando ia prestando atenção e a medida que o ouvido foi lapidando eu ia entendendo mais e tendo vontade de me concentrar mais. O TV5 tbm ajuda muito, tem vários exercícios é bom ir fazendo de vez em quando.
A parte de falar foi minha pior nota. Eles pedem pra vc se apresentar, perguntam sobre sua pesquisa, o que vai fazer na França, pedem pra falar da sua história, o que seria se não fosse o profissional que é hoje... enfim eu acho que é pra vc conjugar os verbos em todos os tempos. Ensaie isso antes de ir.
A tradução. Os textos não são totalmente difícieis, mas sempre tem alguma casca de banana. Então fiquem de olho nos falsos cognatas, na minha tinha pourtant que quer dizer mas e não portanto. Estude esses falsos cognatos e fique atento. Sempre na tradução tem uma frase muito difícil de traduzir, com uma estrutura diferente, mas tente manter a ideia e torça pra dar certo.
Na interpretação de texto com respostas em francês: muito cuidado o tempo é muito curto pra essa parte. Eu fiz correndo e não tive tempo de revisar, isso é horrível porque você não pode ajustar pequenas faltas de concordância (plural, gênero) e de estrutura da língua. Eu fui pensando em português e escrevendo, porque minha prioridade era responder tudo, depois ia aprimorar não tive tempo mas a ideia funcionou.
Na interpretação de texto onde vc tem que assinalar alternativas entre falso, verdadeiro e não consta no texto: cuidado, essa pra mim é a parte mais cheia de pegadinhas. Eles usam muito a expressão "ne ... que" que quer dizer seulement (somente), isso dá um sentido bem específico pra frase. Então além de entender o texto, que é a parte mais fácil (a meu ver) já que a gente estuda mais lendo, você tem que entender os pormenores das afirmativas, aí tbm tem que ter o cuidado com os falsos cognatos.
Bem é isso, espero que ninguém perca uma bolsa por não passar na proficiência, afinal lá a gente pode aprimorar tanto né!!! Bem ainda não saiu o resultado da minha bolsa, mas é um alívio saber que a minha parte está cumprida.
Bonne chance!!!!!
Ps. tem um tempão que não entro no blog, minha vida mudou muito, agora tenho um bebê para consumir minhas energias...rsrsrrs
Queria anexar aqui as provas que consegui via internet, mas não sei fazer isso o blogspot não permite. Elas são antigas, mas ao menos é uma luz pra quem não tem ideia. Vou ver se coloco no 4shared... quem tiver interesse dê uma procurada lá teste1proficiencia e teste2proficiencia. abs e boa sorte a todos
Meu nível de francês é baixo, eu acabo de concluir o básico da aliança, mas estudava concomitantemente em outra escola, no último mês fiz umas aulas particulares e há uns 3 anos eu tinha estudado um pouco de francês (apesar de achar que esse estudo anterior não ajudou pelo tempo parada) e eu fiz 80% da prova. Até o pessoal da aliança ficou impressionado com minha nota, afinal eu ainda estou num nível muito aquém do sugerido.
Quando fui fazer a prova achei que não passaria porque tinha um monte de patricinha poliglota (ou troglodita) bem metidinhas dizendo que estavam fazendo pela 3ª, 4ª vez e não tinham passado, que eram fluentes em alemão, inglês, estavam no fim do intermediário... e eu pensando putz, fudeu!!! Eu não sei nem português direito, fora que não saber inglês mexe muito com minha auto-estima, então fiquei bem quietinha. Até tentei fazer uma piada pra relaxar, mas ninguém riu, então eu vi que era um peixe fora d'água!!! Eu acho que é aquele velho esquema aqui do sul, o povo acha que pra ser bom nas coisas tem que ser sério, tem que ser concentrado... eu acho que pra viver a gente tem que tentar ser feliz!!
Mas voltando a prova, vou dar minhas impressões e sugestões:
Achei a prova bem difícil. O que me ajudou muito foi ouvir a RFI (http://www.rfi.fr/) mesmo sem prestar a atenção eu fico ouvindo e fazendo outras coisas no computador, de vez em quando ia prestando atenção e a medida que o ouvido foi lapidando eu ia entendendo mais e tendo vontade de me concentrar mais. O TV5 tbm ajuda muito, tem vários exercícios é bom ir fazendo de vez em quando.
A parte de falar foi minha pior nota. Eles pedem pra vc se apresentar, perguntam sobre sua pesquisa, o que vai fazer na França, pedem pra falar da sua história, o que seria se não fosse o profissional que é hoje... enfim eu acho que é pra vc conjugar os verbos em todos os tempos. Ensaie isso antes de ir.
A tradução. Os textos não são totalmente difícieis, mas sempre tem alguma casca de banana. Então fiquem de olho nos falsos cognatas, na minha tinha pourtant que quer dizer mas e não portanto. Estude esses falsos cognatos e fique atento. Sempre na tradução tem uma frase muito difícil de traduzir, com uma estrutura diferente, mas tente manter a ideia e torça pra dar certo.
Na interpretação de texto com respostas em francês: muito cuidado o tempo é muito curto pra essa parte. Eu fiz correndo e não tive tempo de revisar, isso é horrível porque você não pode ajustar pequenas faltas de concordância (plural, gênero) e de estrutura da língua. Eu fui pensando em português e escrevendo, porque minha prioridade era responder tudo, depois ia aprimorar não tive tempo mas a ideia funcionou.
Na interpretação de texto onde vc tem que assinalar alternativas entre falso, verdadeiro e não consta no texto: cuidado, essa pra mim é a parte mais cheia de pegadinhas. Eles usam muito a expressão "ne ... que" que quer dizer seulement (somente), isso dá um sentido bem específico pra frase. Então além de entender o texto, que é a parte mais fácil (a meu ver) já que a gente estuda mais lendo, você tem que entender os pormenores das afirmativas, aí tbm tem que ter o cuidado com os falsos cognatos.
Bem é isso, espero que ninguém perca uma bolsa por não passar na proficiência, afinal lá a gente pode aprimorar tanto né!!! Bem ainda não saiu o resultado da minha bolsa, mas é um alívio saber que a minha parte está cumprida.
Bonne chance!!!!!
Ps. tem um tempão que não entro no blog, minha vida mudou muito, agora tenho um bebê para consumir minhas energias...rsrsrrs
Queria anexar aqui as provas que consegui via internet, mas não sei fazer isso o blogspot não permite. Elas são antigas, mas ao menos é uma luz pra quem não tem ideia. Vou ver se coloco no 4shared... quem tiver interesse dê uma procurada lá teste1proficiencia e teste2proficiencia. abs e boa sorte a todos
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